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Assassin’s Creed 3


Durante os três últimos anos, acompanhamos a ascensão e a queda de um dos maiores assassinos da Idade Média. No entanto, por mais fãs que Ezio Auditore tenha reunido nesse tempo, chegou a hora de a série dar um novo passo, dessa vez com um protagonista um pouco diferente daquele que estamos acostumados a ver até aqui.
No entanto, não é exatamente sobre Connor que queremos falar. Faltando menos de um mês para o lançamento de Assassin’s Creed 3, muito já foi dito sobre o personagem e seu passado. No entanto, o que realmente nos interessa é o que essa mudança vai representar para o jogador que há anos acompanha a saga dos assassinos.
A estreia de um novo herói é muito mais do que simplesmente contar uma nova história ou representar um período histórico diferente. Além de tudo isso, levar a franquia para outro continente é uma forma de renovação, algo que o jogo já exigia há algum tempo.
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Por mais Brotherhood e Revelations tenham adicionado elementos importantes à série — como o modo multiplayer e a variação de gêneros dentro da própria campanha —, é inegável que eles mantiveram a mesma base de Assassin’s Creed 2, deixando tudo muito pouco criativo. À medida que você avançava em cada um desses jogos, a sensação de que estávamos diante da mesma estrutura era inevitável.
E é exatamente o fim disso que a estreia de Connor representa. O simples fato e ele não ser um fidalgo europeu, mas um mestiço de europeu com nativo-americano já traz novas possibilidades à mecânica do jogo. Como acontece em todo o período histórico, ele representa o ponto de ruptura que vai mudar tudo aquilo que conhecemos.
Um assassino mais selvagem
A primeira grande diferença entre Connor e seus antecessores está exatamente em seu contexto. O novo protagonista é um selvagem, ou seja, alguém que cresceu em meio à natureza e sem as referências urbanas que Altair e Ezio conheceram em suas respectivas épocas. É por isso que todos os seus movimentos são muito mais próximos de uma caçada de verdade do que um assassinato em si.
Durante nossas primeiras impressões do game, lá na E3, eu disse que o personagem era muito mais brutal dos assassinos apresentados até agora, algo que o pessoal do site 1UP confirmou durante o teste de uma demonstração liberada pela Ubisoft à imprensa internacional. Por mais que ele se movimente tanto quanto seus antepassados na hora de investir contra um ou outro oponente, tudo é feito de uma maneira tão mais intensa que você compra a ideia de que ele tem sangue selvagem correndo em suas veias.
E não estamos falando apenas dos golpes de machadinha, mas de todas as possibilidades de combate que Assassin’s Creed 3 oferece. Primeiramente, temos uma grande quantidade de ações diferentes — mas sem mudar a estrutura básica —, o que torna os combates muito mais variados e menos repetitivos. O destaque é que, mesmo sendo mais acrobático, o realismo não é comprometido.
Além disso, essa natureza de Connor também faz dele alguém muito versátil. Sabe aquela pessoa que teve se adaptar aos diferentes tipos de situação? Pois a história do personagem permitiu introduzir esse conceito para fazer com que a mecânica dos confrontos ficasse ainda melhor.
Como você já conferiu nos diversos trailers do game, as batalhas não são mais simples momentos em que as lâminas escondidas dão conta do recado. Estamos em um novo período histórico e, com isso, novas tecnologias também estão disponíveis — principalmente nas mãos de seus inimigos. E é exatamente isso que vai obrigar o herói a dobrar sua atenção caso queira sobreviver.
Uma das novidades é a baioneta usada pelo exército britânico. Esse tipo de acessório faz com que as armas de fogo possam ser usadas tanto para ataques à distância quanto para golpes de estocada. Porém, ao mesmo tempo em que isso é um problema para o jogador, também é um mar de possibilidades de contra-ataque.
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O site Gamespot, por exemplo, explicou que é possível ter diferentes tipos de reações diante de um inimigo equipado com essa arma. Segundo a página, você pode tanto retirá-la da mão de seu oponente ou usá-la a seu favor, seja roubando-a ou fazendo com que o golpe acerte um segundo soldado que esteja mais próximo. São respostas diferentes ao mesmo movimento, o que deve diminuir a sensação de repetição.
Além disso, a inteligência artificial também passou por melhorias, deixando as coisas mais interessantes. De acordo com a página, enquanto você está cercado por militares, um soldado mantém distância para tentar acertar um disparo com seu rifle, mostrando que eles deixarão de ficar em formação fixa à espera dos golpes do assassino para representar uma ameaça mais séria.
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Assim, eles têm suas próprias estratégias de combate e vão usá-las em vários momentos. É claro, porém, que Connor também tem suas artimanhas e não vai pensar duas vezes antes de usar um oponente como escudo humano para escapar de uma bala.
Liberdade no centro das atenções
Como dito, o novo protagonista é apenas um ponto das diversas melhorias que a Ubisoft preparou para Assassin’s Creed 3. A principal delas, como não poderia deixar de ser, é a liberdade. Tanto a Gamespot quanto o 1UP realçaram essa característica durante a demonstração testada. Nos dois casos, os jogadores não tiveram restrições na hora de decidir o que fazer.
Essa é uma das principais apostas do estúdio em relação ao novo jogo. Ainda que os títulos anteriores já deixassem o personagem livre na tela entre uma missão e outra, parece que isso é levado a outro patamar neste novo game, principalmente por conta das diversas opções disponíveis.
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E não estamos falando de missões paralelas ou de eventos aleatórios, mas de vida. Como o site 1UP aponta, durante os testes feitos a convite da Ubisoft, cada pessoa seguia por um caminho diferente e ninguém repetiu o mesmo roteiro, pois há coisas acontecendo em todos os lugares. Há os pontos fundamentais que fazem a trama avançar, mas você pode simplesmente ignorá-los e passar horas explorando o período colonial dos Estados Unidos. Em tese, é quase como um Red Dead Redemption.
O trecho disponível na demonstração exigia que Connor fosse de sua vila até a cidade de Boston para cumprir uma tarefa indicada no mapa. No entanto, enquanto você não chega ao ponto definido, tudo é permitido. A equipe da Gamespot, por exemplo, decidiu cavalgar pelos campos, negociar com viajantes e brincar um pouco na zona costeira, enquanto o 1UP explorou com a vida selvagem e foi explorar o sistema de caçadas.
Essa busca por animais selvagens não está ali apenas para entretê-lo entre uma missão e outra, mas com uma função muito mais digna. Sempre que Connor mata um lobo ou um alce, por exemplo, ele pode coletar materiais que podem ser comercializados ou usados para melhorar seus equipamentos.
Um mar de novidades
Como não poderia deixar de ser, uma das principais novidades de Assassin’s Creed 3 não poderia ser outra coisa se não as batalhas navais apresentadas pela Ubisoft durante a E3. E para quem temia um retorno do famigerado Tower Defense de Revelations, a boa notícia é que temos muito mais liberdade e variedade em nossos passeios marinhos.
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Isso significa que não se trata de um mini game para variar a jogabilidade, mas de algo muito mais elaborado. Durante as várias missões — que vão desde escoltar embarcações menores a destruir navios inimigos ou fortalezas costeiras —, você terá de controlar a direção de sua nau, além de dar as devidas ordens à tripulação.
Como se não bastasse ter de ficar atento a todas essas funções, você ainda precisará cumprir os objetivos estabelecidos. É claro que o que mais chama a atenção são os confrontos, em que você precisará alinhar os canhões contra os navios adversários para realizar um disparo certeiro. O problema é que o vento e a movimentação das ondas vão exigir muita habilidade naval de Connor e de quem mais estiver no controle.
Um mundo mais real
Porém, não estaríamos falando de Assassin’s Creed se não tivéssemos as cidades sendo fielmente recriadas para ambientar o período histórico. E aqui está outro grande mérito da Ubisoft, que conseguiu deixar tudo ainda mais verossímil. De acordo com o pessoal do 1UP, há vida em todos os cantos de Boston — local visitado durante a demonstração —, com pessoas cuidando de seus afazeres, crianças brincando e cachorros correndo por cada viela.
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A própria paleta de cores deixa clara a diferença com os jogos anteriores. Enquanto a saga de Ezio ficou marcada pelo excesso de tons pasteis — algo típico do Mediterrâneo —, o mundo de Connor é muito mais colorido, deixando claro que há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e que o universo não gira em torno do protagonista.
É claro que muitos elementos tradicionais da série estão de volta, como as missões paralelas e os eventos aleatórios, que vão desde impedir pequenos roubos até salvar cidadãos que vão se juntar ao herói na Irmandade dos Assassinos. Até mesmo a famigerada coleta de itens que vai resultar em uma conquista aparece aqui.
A diferença, contudo, fica por conta do tom da trama. Esqueça a clássica dualidade de que assassinos são bons e os templários o mal a ser derrotado. Em vários pontos da história, os próprios personagens vão se questionar sobre a validade de seus atos ou se não estão sendo controlados por alguém. A ideia é oferecer uma nova profundidade à batalha secular que adoramos e que, se tudo der certo, ainda vai demorar muito para acabar.
E é com base nisso tudo que Assassin’s Creed 3 chega ao PlayStation 3 e Xbox no próximo dia 30 de outubro —em novembro para PC e WII U — como um dos títulos mais aguardados deste ano. É uma pena que nosso medidor de expectativa vá até o quente, pois o game certamente mereceria um explodindo em chamas.
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